quarta-feira, 6 de abril de 2016

O que é o software livre?


A definição de software livre apresenta os critérios utilizados para definir se um programa de computador em particular se qualifica como software livre ou não. De tempos em tempos nós revisamos essa definição, para clarificá-la ou para resolver questões mais sutis. Veja a
 seção Histórico abaixo para uma lista de mudanças que afetam a definição de software livre.A Definição de Software Livre

Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Assim sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, pense em “liberdade de expressão”, não em “cerveja grátis”.
Com essas liberdades, os usuários (tanto individualmente quanto coletivamente) controlam o programa e o que ele faz por eles. Quando os usuários não controlam o programa, o programa controla os usuários. O desenvolvedor controla o programa e, por meio dele, controla os usuários. Esse programa não-livre e “proprietário” é, portanto, um instrumento de poder injusto.
Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais:
  • A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (liberdade 2).
  • A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Um programa é software livre se os usuários possuem todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, modificadas ou não, gratuitamente ou cobrando uma taxa pela distribuição, a qualquer um, em qualquer lugar. Ser livre para fazer tudo isso significa (entre outras coisas) que você não deve ter que pedir ou pagar pela permissão para fazê-lo.
Você também deve ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente ou em seu trabalho ou lazer, sem sequer mencionar que eles existem. Se publicar suas modificações, você não deve ser obrigado a avisar ninguém em particular, ou de qualquer modo em particular.
A liberdade de executar o programa significa que qualquer tipo de pessoa ou organização é livre para usá-lo em qualquer tipo de sistema computacional, ou para qualquer tipo de trabalho e propósito, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou qualquer outra entidade específica. Nessa liberdade, é o propósitodo usuário que importa, não aquele do desenvolvedor; você, como usuário, é livre para rodar o programa para seus propósitos e, caso você o distribua a outra pessoa, ela também será livre para executá-lo com os propósitos dela, mas você não é intitulado a impor seus propósitos sobre ela.
A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas executáveis ou binárias do programa, bem como o código-fonte, tanto da versão modificada quanto da inalterada. (Distribuir programas em formato executável é necessário para sistemas operacionais livres e convenientemente instaláveis.) Não há problemas se não for possível produzir uma forma binária ou executável (pois algumas linguagens de programação não suportam este recurso), mas deve ser concedida a liberdade de se redistribuir nessas formas caso seja desenvolvido um meio de criá-las.
Para que as liberdades 1 e 3 (a liberdade de modificar e a liberdade de publicar versões modificadas) façam sentido, você deve ter acesso ao código-fonte do programa. Consequentemente, acesso ao código-fonte é uma condição necessária para o software livre. Código-fonte “obscurecido” não é código-fonte real e não conta como código-fonte.
A liberdade 1 inclui a liberdade de usar sua versão modificada em lugar da original. Se um programa é entregue num produto projetado para rodar a versão de outra pessoa, mas se recusa a rodar a sua — prática conhecida como “tivoização”1, “travamento” ou ainda (na terminologia perversa de seus praticantes) como “boot seguro” — a liberdade 1 se torna ficção teórica ao invés de liberdade prática. Isso não é suficiente. Em outras palavras, esses binários não são software livre mesmo que o código-fonte a partir do qual foram compilados seja livre.
Uma maneira importante de modificar um programa é agregar a ele módulos e sub-rotinas livres. Se a licença do programa diz que você não pode agregar a ele um módulo com uma licença adequada — por exemplo, se ele requer que você seja o detentor dos direitos autorais de qualquer código que adicionar — então essa licença é muito restritiva para ser qualificada como livre.
A liberdade 3 inclui a liberdade de publicar quaisquer versões modificadas como software livre. Uma licença livre também pode permitir outras maneiras de liberá-las; em outras palavras, ela não tem que ser uma licença copyleft. No entanto, a licença que requer que modificações sejam não-livres não se qualifica como uma licença livre.
Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser permanentes e irrevogáveis desde que você não faça nada de errado; se o desenvolvedor do software tiver o poder de revogar a licença, ou adicionar restrições retroativamente a seus termos, sem que você faça nada errado para dar um motivo, o software não é livre.
Todavia, certas regras sobre a maneira de distribuir o software são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades centrais. Por exemplo, ocopyleft (apresentado de maneira muito simples) é a regra de que, quando redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições quem neguem as liberdades centrais de outras pessoas. Essa regra não entra em conflito com as liberdade centrais; na verdade, ela as protege.
No projeto GNU, nós usamos o copyleft para proteger legalmente essas liberdades para todos. Nós acreditamos que existem razões importantes pelas quais é melhor usar o copyleft, mas se o seu programa é software livre que não faz uso do copyleft, ele ainda é basicamente ético. Veja Categorias de Software Livre para uma descrição de como “software livre” e “copylefted software” e outras categorias de software se relacionam umas com as outras.
“Software livre” não significa “não comercial”. Um programa livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial e distribuição comercial. Desenvolvimento comercial de software livre deixou de ser incomum; tais software livre comerciais são muito importantes. Você pode ter pago dinheiro por suas cópias de software livre, ou você pode tê-las obtido a custo zero, mas independentemente de como você conseguiu suas cópias, você sempre deve ter a liberdade para copiar e mudar o software, ou mesmo para vender cópias.
Se uma modificação constitui ou não um aperfeiçoamento é uma questão subjetiva. Se o seu direito de modificar um programa é limitado, fundamentalmente, a mudanças que outra pessoa considere um aperfeiçoamento, o programa não é livre.
No entanto, regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis, se elas não limitam substantivamente sua liberdade de liberar versões modificadas, ou sua liberdade de criar e usar modificações privadamente. Portanto, é aceitável que uma licença requira que você mude o nome do programa na versão modificada, remova um logo ou identifique suas modificações como suas. Desde que esses requerimentos não sejam tão penosos que eles efetivamente sejam um empecilho à distribuição de suas mudanças, eles são aceitáveis; você já está fazendo outras modificações ao programa, não terá muitos problemas em fazer algumas a mais.
Regras que dizem que “se você publicar sua versão de certa maneira, terá de publicá-la dessa outra também” podem ser também aceitáveis, na mesma condição. Um exemplo de regra aceitável é uma que diz que se você distribuiu uma versão modificada e um desenvolvedor anterior pedir por uma cópia, você deve enviar uma. (Note que tal regra ainda lhe deixa a possibilidade de distribuir ou não sua versão.) Regras que requerem a liberação do código-fonte para os usuários para versões que você fez públicas também são aceitáveis.
Uma questão especial surge quando uma licença requer a mudança do nome pelo qual o programa é invocado por outros programas. Isso efetivamente cria obstáculos à publicação de uma versão modificada que possa substituir a original quando invocada por aqueles outros programas. Esse tipo de requerimento é aceitável apenas quando existe uma maneira de especificar um nome substituto, de modo que o programa modificado possa ser invocado.
Algumas vezes, as regulamentações de controle de exportação governamentais e sanções comerciais podem reprimir sua liberdade de distribuir cópias de programas internacionalmente. Desenvolvedores de software não têm o poder para eliminar ou passar por cima dessas restrições, mas o que eles podem e devem fazer é se recusar a impô-las como condições para o uso do programa. Dessa maneira, restrições não irão afetar as atividades e pessoas fora da jurisdição desses governos. Portanto, licenças de software livre não devem requerer a obediência a qualquer regulamentações de exportação como uma condição para qualquer das liberdades essenciais.
A maioria das licenças de software livre são baseadas no copyright, e existem limites para que tipo de requerimentos podem ser impostos por meio do copyright. Se uma licença baseada no copyright respeita a liberdade nas maneiras descritas acima, é improvável que ela possua algum outro tipo de problema nunca antes antecipado (embora isso ocorra ocasionalmente). No entanto, algumas licenças de software livre baseadas em contratos e contratos podem impor uma lista muito maior de restrições possíveis. Isso significa que existem muitas maneiras nas quais tal licença pode ser inaceitavelmente restritiva e não-livre.
Não não podemos listar tudo o que pode acontecer. Se uma licença baseada em contrato restringe o usuário de uma maneira incomum que as licenças baseadas no copyright não podem, e que não é mencionada aqui como legítima, nós teremos que pensar sobre isso, e provavelmente iremos concluir que ela é não-livre.
Quando falamos sobre software livre, é melhor evitar termos como “dado” ou “de graça”, porque estes termos implicam que a questão é o preço, não a liberdade. Alguns termos comuns como “pirataria” englobam opiniões que nós esperamos que você não endosse. Veja Palavras e Termos Confusos que é Melhor Evitar para uma discussão desses termos. Nós também temos uma lista de traduções apropriadas de “free software” em várias línguas.
Finalmente, note que os critérios como aqueles exprimidos nessa definição de software livre requerem cuidadosa deliberação quanto a sua interpretação. Para decidir se uma licença de software específica se qualifica como uma licença de software livre, nós a julgamos baseado nesses critérios para determinar se ela se encaixa no espírito bem como nas palavras precisas. Se uma licença inclui impensadas, nós a rejeitamos, mesmo que não tenhamos antecipados o problema nesses critérios. Algumas vezes, algum requerimento de uma licença cria um problema que requer extensiva reflexão, incluindo discussões com um advogado, antes que possamos decidir se o requerimento é aceitável. Quando chegamos a uma conclusão sobre uma nova questão, nós frequentemente atualizamos estes critérios para tornar mais fácil determinar se uma certa licença se qualifica ou não.
Se você está interessado em saber se uma licença específica se qualifica como uma licença de software livre, veja nossa lista de licenças. Se a licença na qual você está interessado não está listada, você pode nos perguntar sobre ela mandando um e-mail para <licensing@gnu.org>.
Se você está considerando escrever uma nova licença, por favor, primeiramente entre em contato pelo mesmo endereço com a Free Software Foundation. A proliferação de diferentes licenças de software livre significa mais trabalho para os usuários entenderem essas licenças; nós podemos ser capazes de ajudá-lo a encontrar uma licença de software livre existente que atenda às suas necessidades.
Se isso não for possível, e você realmente precisar de uma nova licença, com nossa ajuda você pode ter certeza de que a licença realmente é uma licença de software livre e evitar vários problemas práticos.

Além do Software

Manuais de software devem ser livres pelas mesmas razões que software deve ser livre, e porque manuais são, com efeito, parte do software.
Os mesmos argumentos também fazem sentido para outros tipos de trabalhos de uso prático — isto é, trabalhos que englobam conhecimento útil, como obras educativas e de referência. A Wikipédia é o exemplo mais conhecido.
Qualquer tipo de obra pode ser livre, e a definição de software livre pode ser estendida para a definição de obras culturais livres, aplicável a qualquer tipo de obra.

Código Aberto?

Outro grupo começou a usar o termo “código aberto” (do inglês open source) com um significado parecido (mas não idêntico) ao de “software livre”. Nós preferimos o termo “software livre” porque, uma vez que você tenha ouvido que ele se refere à liberdade ao invés do preço, ele traz à mente a liberdade. A palavra “aberto”nunca se refere à liberdade.

Histórico

De tempos em tempos, revisamos essa Definição de Software Livre. Aqui está uma lista de mudanças, juntamente com links para mostrar exatamente o que foi modificado.
  • Versão 1.111: Esclarece 1.77 ao adicionar que apenas restrições retroativas são inaceitáveis. Os detentores dos direitos autorais podem sempre garantirpermissões adicionais de uso do trabalho ao liberar o trabalho de outra maneira, em paralelo.
  • Versão 1.105: Reflete, numa breve afirmação da liberdade 1, a ideia (já discutida na versão 1.80) de que ela inclui realmente o ato de usar versões modificadas para seus interesses.
  • Versão 1.92: Esclarece que código obscurecido não qualifica como código-fonte.
  • Versão 1.90: Esclarece que a liberdade 3 significa o direito de distribuir cópias que você modificou ou suas versões aperfeiçoadas, não o direito de participar no desenvolvimento do projeto de outra pessoa.
  • Versão 1.89: A liberdade 3 inclui o direito de liberar versões modificadas como software livre.
  • Versão 1.80: A liberdade 1 deve ser prática, não somente teórica, i.e., sem tivoização.
  • Versão 1.77: Esclarece que todas as mudanças retroativas a uma licença são inaceitáveis, mesmo que ela não seja descrita como uma substituição total.
  • Versão 1.74: Quatro esclarecimentos sobre pontos não suficientemente explícitos, ou expostos em alguns lugares mas não refletidos em todos os lugares:
    • "Melhorias" não significa que a licença pode substantivamente limitar que tipo de versões modificadas você pode liberar. A liberdade 3 inclui distribuir versões modificadas, não somente mudanças.
    • O direito de agregar módulos existentes se refere àqueles que são adequadamente licenciados.
    • Explicitamente expõe a conclusão do argumento sobre o controle de exportações.
    • Impor uma mudança de licença constitui revogar uma licença antiga.
  • Versão 1.57: Adiciona a seção “Além do Software”.
  • Versão 1.46: Esclarece o propósito de quem é importante na liberdade de executar o programa para qualquer propósito.
  • Versão 1.41: Esclarece a redação sobre licenças baseadas em contratos.
  • Versão 1.40: Explica que uma licença livre deve permitir que você use software livre disponível para criar suas modificações.
  • Versão 1.39: Nota que é aceitável que uma licença requeira que você forneça o código-fonte para versões do software que você colocou em uso público.
  • Versão 1.31: Nota que é aceitável que uma licença requeira que você se identifique como o autor de modificações. Outros esclarecimentos menores por todos texto.
  • Versão 1.23: Discute problemas potenciais relacionados a licenças baseadas em contratos.
  • Versão 1.16: Explica por que a distribuição de binários é importante.
  • Versão 1.11: Nota que uma licença livre pode requerer que você mande uma cópia das versões que você distribui ao autor.
Existem lacunas nos números das versões mostrados acima, pois existem outras mudanças para essa página que não afetam a definição como ela é. Essas mudanças são em outras partes da página. Você pode inspecionar a lista completa de mudanças da página pela interface cvsweb.
Nota do tradutor:
  1. “Tivoização” vem do inglês “tivoization”, prática utilizada pela marca de gravadores de vídeo digital TiVo que, embora utilizasse software livre, não permitia que usuários executassem versões modificadas do software em seu hardware.
Informações retiradas do site http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Computação em Nuvens.


A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro. Mas você sabe o que significa essa expressão?

Acredita-se que no futuro ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de programas de escritório (Office), pois tudo isso será acessível através da internet.

Estes são os chamados serviços online. Ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

O Google é uma empresa que acredita muito de que isso já está se tornando realidade, pois já traz uma porção de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. Dentre os mais famosos serviços do Google podemos citar:

• GMail e Google Talk,  Google MapsGoogle DocsiGoogle

Estes são apenas os exemplos mais simples do Google, que a cada dia surpreende a todos com seus novos serviços online. Entretanto, há uma variedade realmente enorme de tipos de aplicativos que já estão nas nuvens, incluindo desktops inteiros, que também têm seus aplicativos, como se fosse um sistema operacional inteiro online. Assim, você envia seus arquivos para estes sistemas online e pode acessá-los a partir dele mesmo.
E é devido ao grande interesse e investimento do Google em relação à computação nas nuvens que começamos a pensar: quando será que o Google criará seu sistema operacional online, juntando todas as ferramentas que temos em Windows, Macs e Linux em um lugar só, ou melhor, nas nuvens?


Informações retiradas do Site

 http://www.tecmundo.com.br/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm#ixzz1vGgjRx2v

8 previsões tecnológicas para 2012

O ano de 2011 foi ótimo no ramo da tecnologia, tanto para o Brasil quanto para o mundo. Mas isso já é passado: 2012 chegou, prometendo ainda mais novidades. Confira alguns dos fatos que devem acontecer antes que o ano (ou o mundo, para alguns) se acabe.

1- 1ª Guerra mundial das gigantes tecnológicas

Foi-se o tempo em que as companhias de tecnologia eram focadas em apenas uma área. A Google, por exemplo, deixou de ser conhecida apenas por sua ferramenta de busca para dominar o serviço de vídeos, além de atacar o Facebook diretamente com sua própria rede social e comprar a Motorola Mobility para poder competir com a Apple.
Mas suas rivais não ficaram paradas: cada uma está crescendo em novas áreas, que as colocam ainda mais próximas de uma batalha direta pelo controle do mercado. A maçã, por exemplo, está desenvolvendo um televisor para ocupar o espaço que a Google falhou com sua TV.
Na velocidade que esse crescimento ocorre, é provável que 2012 seja o ano de início da grande “guerra” entre Google, Apple e Facebook, já que quase não há mais espaço no mercado para que elas sigam sem se enfrentar. O resultado dessa briga deve literalmente definir o futuro da tecnologia, de acordo com o vencedor, já que ele passará a ter um monopólio de boa parte do mercado.

2- A queda dos antigos gigantes

Da mesma forma que estamos muito perto da guerra entre Google, Apple e Facebook, outras companhias que não têm força para bater de frente com os líderes do mercado estão cada vez mais perto de seu fim.
Mesmo antes da guerra começar, já é possível ver algumas empresas mostrando sinais de que têm seus dias contados, como é o caso da Nokia. Antes uma referência de qualidade no mercado de smartphones, a chegada do iPhone e do sistema Android colocou a finlandesa em uma situação apertada.
Até mesmo algumas das empresas que jamais esperamos ver na pior estão com problemas: tanto Sony quanto Microsoft perdem espaço para a Apple a cada dia que passa, principalmente no ramo de portáteis, onde os iPods, iPads e iPhones dominam.
Isso não quer dizer que este será o ano em que elas vão desaparecer por completo. Na verdade, muitas delas devem demorar vários anos para que isso aconteça, mas é provável que alguns nomes importantes ainda acabem sumindo do mapa até o fim de 2012.

3- Brasil finalmente no mapa

Por maior que seja nosso país, quando o assunto é tecnologia parece que, aos olhos das grandes empresas de fora, somos apenas um grão de areia que não merece atenção. Mas isso está cada vez mais perto de mudar.
O fim de 2011 marcou a chegada de várias companhias internacionais ao nosso mercado. A Apple, por exemplo, teve seus primeiros produtos fabricados no país e trouxe até mesmo a iTunes Store. Mas o melhor ficou para o público gamer, já que a Nintendo, Sony e Microsoft trouxeram versões tupiniquins de seus aparelhos e jogos, com direito a conteúdo exclusivo.
Se 2011 mostrou um futuro promissor para o Brasil, em 2012 devemos definitivamente entrar para o mapa, uma vez que não são poucas as empresas que já tem planos de criar sedes por aqui. Isso também deve fazer com que outras companhias queiram seguir suas concorrentes, para “tirar uma fatia do bolo” enquanto há tempo.

4- Facebook, dominando o Brasil desde 2011

Não é novidade dizer que o Facebook já venceu a guerra das redes sociais, deixando concorrentes como o Orkut e o Google+ comendo poeira. E ao que tudo indica, ele não deve parar por aí.
Seu sucesso na área de games é assustador (sendo praticamente a criadora dos jogos sociais), enquanto que os aplicativos que ele disponibiliza estão tomando um espaço cada vez maior no mercado. Se isso tudo já está acontecendo em 2011, o que esperar para o próximo ano? De forma simples, uma expansão assustadoramente maior.
Isso também significa que outros softwares devem perder cada vez mais espaço no mercado. E não estamos falando apenas dos menos conhecidos, mas também de gigantes como o MSN Messenger, um dos softwares mais utilizados pelos brasileiros: um programa de mensagens instantâneas do Facebook já está em fase de testes e promete tirar o aplicativo da Microsoft de seu trono.

5- Saem os dumbphones, entram os smartphones

Alguns anos atrás, a oportunidade de ter um smartphone era para poucos: o preço de um aparelho desses era salgado, além de normalmente obrigar o comprador a gastar mais rios de dinheiro com planos os das operadoras. Mas assim como foi com os notebooks nos últimos tempos, os celulares estão cada vez mais baratos.
O que antes chegava a custar mais de 2 mil reais, mesmo para o smartphone mais simples, agora podem ser encontrados por R$ 600,00 (um valor ainda alto, mas muito mais em conta) e ainda ter tudo que você esperaria em um bom celular.
Outro fator importante que aponta cada vez mais para o fim dos dumbphones está no nível de integração que atingimos com os gadgets e a internet. Atualmente, precisamos tanto dessas duas por perto que não é difícil imaginar alguém entrando em pânico por estar separado de sua conta de Facebook por muito tempo; algo facilmente remediável com um smartphone e uma conexão 3G.

6- Ultrabooks vs tablets

Outra guerra que deve começar em 2012 será para decidir quem ficará com o público que havia apostado nos netbooks – laptops com tela de 10’’ ou menos – e agora foge deles desde a chegada de dois novos “competidores”.
De um lado, temos os já conhecidos tablets, atualmente dominando o mercado de computadores portáteis com suas telas sensíveis e facilidade de uso. Do outro, temos os ultrabooks, a maior promessa da indústria, unindo configurações poderosas a um design ultrafino. Agora, resta saber qual dos dois será o vencedor.

7- Mais celulares que computadores

De que adianta ter um computador ou notebook se um bom smartphone custa menos, é mais fácil de carregar e consegue fazer quase tudo que eles? Esse é o motivo que leva muitas pessoas a comprarem um celular, no lugar de um PC.
E acredite, são muitos aqueles que pensam assim: de acordo com o site do The Washington Post, em 2012 o número de vendas de smartphones deve ultrapassar o dos computadores e notebooks juntos, com mais de 450 milhões de unidades vendidas. Esses valores devem aumentar ainda mais até 2013, quando há previsão de chegarem a 650 milhões.

8- Acabaram os IPs?

O que era originalmente previsto para 2010 está cada vez mais perto de acontecer: não haverá mais endereços de IP livres até o fim desse ano, o que vai obrigar a reestruturação de toda a rede do padrão IPv4 (usado atualmente) para o IPv6, se quisermos que a internet possa continuar crescendo.
Essa troca deverá levar anos, mas provavelmente será a última que precisará ser feita em muito tempo, pois o novo IPv6 gera um número de IPs praticamente infinito, comparado ao que temos agora.





Informacoes retiradas do Site http://www.tecmundo.com.br